"Parque deve unir pesquisa à geração de negócios no estado. Cerca de R$ 50 milhões já estão envolvidos no planejamento do Empreendimento".
A Secretaria de Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação (Setec) apresentou ontem, quarta-feira (9) a primeira
base do projeto do Parque Tecnológico, que deverá ser implantado em Manaus sem
data definitiva. Segundo o coordenador-geral de serviços tecnológicos da Setec,
Jorge Mario Campagnolo, a ideia é criar um ambiente favorável à inovação, e
transformar conhecimento em negócio.
De acordo com o secretário da
pasta, Eron Bezerra, o Parque Tecnológico é a tecnologia voltada para a geração
de negócio. “O parque vai envolver todas as instituições de pesquisa, todas as
instituições que desenvolvam tecnologia nessa região e mais o mundo
empresarial. O parque não é um ambiente apenas acadêmico, ele é um ambiente
acadêmico voltado para responder desafios tecnológicos para as empresas e,
portanto, gerar conhecimento, mas gerar renda”, afirmou.
O projeto inicial engloba não um
espaço físico pré-determinado, mas um arranjo que pretende unir instituições,
universidades e empresas interessadas em utilizar conhecimento científico e
tecnológico nas produções.
“O parque não é um prédio onde se vão botar
coisas, ele é um arranjo tecnológico, em que nós vamos coordenar a inteligência
que existe e os equipamentos já instalados, e vamos complementar onde tiver
lacunas, e onde não tem inteligência local estruturada nós vamos trazer de
estruturas nossas”, afirmou o secretário.
A primeira iniciativa para a
execução do Parque Tecnológico será unir representantes do setor empresarial,
agrícola, e das instituições de pesquisa para definir a identidade jurídica
legal do parque.
“A primeira medida será criar a
personalidade jurídica do parque, isso já está sendo feito a partir de hoje.
Vamos trabalhar com um mês em cima disso, e a partir daí definir as
prioridades, que tipos de pesquisa nós vamos apontar mais recurso, que tipo de
equipamento tá faltando para responder a essa demanda de pesquisa e aí o
ministério junto com o parque vai colocando essas estruturas, isso é uma coisa
dinâmica que não tem uma data, nem para começar, nem para terminar”, contou ao
G1.
Para o coordenador Jorge Mario
Campagnolo, ideia de investir em inovação tecnológica pretende gerar negócio,
emprego e renda para a capital. “A ideia que nós queremos é criar um ambiente
favorável em que os conhecimentos gerados pelas universidades, pelos
institutos, possam ser levados às empresas, e transformar esses conhecimentos
em produtos com o maior valor agregado, vamos criar um ambiente favorável a
inovação em Manaus, para criar esse ambiente de negócios”, afirmou.
Informações; G1 AM
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