"De bem com a vida, em paz com o mundo e perto de Deus".
Uma vida que para alguns pode parecer sacrificada, por si só guarda muitas alegrias e prazeres naturais. Apesar de aparentemente isolados das cidades, eles cultivam um modo de vida que foi lhes dada desde o nascimento, uma herança social que quase nunca negam.
Seja vivendo da pesca artesanal, usando a rede que lhes garante o pão (e o peixe) de cada dia, ou na labuta diária na casa de farinha, o agricultor, em especial quem mora ás margens dos rios da Amazônia, sabe a missão que herdou, reconhece o talento que Deus lhe deu e tudo faz para multiplicar seus bens naturais.
Adotando senso de preservação da mata, o caboclo amazônida sabe de sua importância em meio a todo esse magnífico ecossistema. É ele quem pesca, para que o homem da cidade tenha o peixe em sua mesa. E suas mãos são as mesmas que plantam, que fazem a farinha. esse herói anônimo vive em uma nuvem, distante socialmente e muitas vezes desconhecida pelo homem da cidade, por estar bem pertinho dos olhos do Criador, que parece vivenciar com o ribeirinho seu estilo de vida simples, porém muito significativa. Assim é o homem da Amazônia.
Roberto Santos/ Fotos; Frank Wallace Rocha
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