"Medicina natural da Amazônia aliada contra um dos males que mais afligem as mulheres,(e homens também).
Apesar de existirem outros tipos
de piquiá, somente o da região amazônica apresenta efeito anti-inflamatório,
sendo indicado como forte aliado para combater o mal.
O mercado de estética agora pode
contar com um reforço no combate à celulite: um creme produzido a partir de um
fruto da biodiversidade amazônica, o piquiá, que vem se mostrando uma
alternativa para o tratamento desse mal que incomoda muitas mulheres.
O produto está sendo desenvolvido pela
Pronatus da Amazônia, com aporte financeiro do governo do Estado, via Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a
Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A casca do piquiá possui um grande
potencial antioxidante e anti-inflamatório, até mesmo maior que o da copaíba, e
penetra na pele afetada pela celulite. Segundo o coordenador do projeto de
pesquisa e proprietário da Pronatus, empresário Evandro Mesquita, o produto vai
auxiliar e ajudar as mulheres no tratamento devido ao poder anti-inflamatório
do piquiá.
“Apesar de existirem outros tipos
de piquiá no País, somente o da região amazônica apresenta efeito
anti-inflamatório, além de ser um forte aliado para combater a celulite. O
creme ainda leva a marca sustentável por ter como base a utilização da casca do
fruto, resíduo que antes era descartado pela indústria”, disse Mesquita.
De acordo com uma pesquisa
realizada pela Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Marketing Feminino, em mais
de 2,5 mil mulheres entrevistadas, um total de 38% temem os ‘furinhos’ causados
pela celulite.
“Como essas atividades são
importantes em produtos cosméticos foi sugerida a utilização, no caso da
celulite, onde a inflamação é um fator que prevalece. A partir de então, se
teve a ideia de aplicar isso numa base no produto cosmético”, disse o
pesquisador.
A designer Suelen Souza, 25,
contou que os famosos ‘furinhos’ causados pela celulite a incomodam tanto que
já chegou até mesmo a parar de usar determinadas roupas. “Sei que a celulite é
uma coisa que todo mundo tem, que atinge mulheres e homens, mas fico com receio
de usar blusas e saias curtas, além de biquínis”, disse.
Para ela, o creme surge como uma
nova opção nesse segmento. “É muito bom saber que no Amazonas estão produzindo
algo para combater a celulite e, o melhor, com matéria-prima da floresta”,
destacou a designer.
Esse é o terceiro projeto de
pesquisa do empresário Evandro Mesquita com o apoio do governo do Estado, via
Fapeam. Para ele, o aporte financeiro para empreendedores é fundamental para
transformar ideias em realidade. “A Fapeam, como sempre, é uma grande
instituição facilitadora no processo de inovação e desenvolvimento tecnológico
no Amazonas”, disse.
O doutor em Farmácia, Emerson
Lima, informou que a pesquisa com o piquiá amazônico surgiu há dois anos nos
laboratórios da Ufam, quando foram avaliados mais de 20 tipos diferentes
extratos de frutos regionais com o objetivo de identificar e isolar compostos
que fossem ativos e que tivessem aplicação biotecnológica.
Fonte; A CRITICA, MANAUS
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