“Este rio é minha rua...” já dizia o poeta e dizia com sabedoria e conhecimento de causa, pois na região amazônica o rio está para a população ribeirinha, como a rua para quem mora na cidade"
Outras embarcações com motor também aparecem no cenário amazônico e entre as pequenas lanchas de pesca (catraieiras ou rabetas), e as de passeio, até grandes cargueiros (que geralmente transportam madeira, e minério), e os transatlânticos que aparecem por rios da Amazônia formando um curioso contraste deste com o visual da floresta, existe uma imensa variedade de embarcações algumas possuem verdadeira características de ônibus são os pequenos navios conhecidos por “gaiolas”, e também os conhecidos como “motores” ou “recreio” que transportam passageiros e carga, que em geral são as produções destas comunidades, (como farinha, castanha, açaí etc.) e são o principal meio de transporte entre diversos municípios do interior e também entre capitais na exuberante Amazônia.
Os povos da Amazônia possuem uma relação direta com o rio e muitas vezes tiram a sua subsistência através dele que lhes fornece a pesca e nas vazantes é comum vermos ribeirinhos trabalhando na fértil terra às margens do rio cultivando culturas de rápida produção como milho mandioca etc. é no rio também que a comunidade se banha e lava suas roupas e ainda se diverte, principalmente a criançada, que faz a festa no cenário Amazônico.
Bastante sujeitos às alterações naturais, nosso irmãos amazônidas regulam seu ritmo conforme as baixas e cheias dos rios. Ou seja, o cotidiano ribeirinho se dá de acordo com a mudança das estações do ano.
A produção de subsistência do ribeirinho permanece tanto em terras devolutas, quanto em terras próprias nos povoados e localidades do município. Além de depender da terra firme para seu sustento, eles ainda têm nas águas uma importante fonte de alimento. “Plantando” sua casa nas beiras dos rios, aproveitando sabiamente seus recursos naturais.
Fotos: Helly Pamplona
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