terça-feira, 20 de outubro de 2015

Prato feito a base de pimenta e formigas tem aprovação internacional!!! Experimente.

Por dia, é possível capturar até 10 quilos de formigas. 

Na feira, o copo cheio sai por R$ 1. Basta misturar com um pouco de pimenta ou sal. E Bon Apetit.

Uma delícia!!! O prato exótico tem aceitação internacional.


 Formigas são vendidas na feira e fazem parte das refeições. As receitas da cidade no Alto Rio Negro já foram mostradas em um evento de gastronomia em São Paulo por dois chefs do Amazonas, Josefa Antônia Gonçalves de Andrade e Salomão de Aquino. "As formigas geralmente são consumidas in natura", diz ele. 
Já em São Gabriel da Cachoeira, onde 95% da população é formada por indígenas, agricultores e pescadores levam seus produtos para a única feira da cidade todas as manhãs. Nas barracas, Josefa e Aquino podem comprar formigas saúva e maniwara. Morando há 23 anos no município, Aquino é fã dos temperos usados na região. Um de seus pratos preferidos é o tucupi preto, um caldo extraído da mandioca. "Os indígenas há muitos anos já faziam a redução do tucupi fresco até o ponto de quase um melado", diz. 

Já a tradição de comer formigas é antiga em São Gabriel da Cachoeira. 

A etnia dos baniwas é famosa pela habilidade em capturar os animais. Eles conhecem bem a mata e, quando identificam formigueiros, afundam um galho no chão e começam a cavar. As formigas ficam presas e, depois, é só colocá-las em uma panela.
Por dia, é possível capturar até 10 quilos de formiga. Na feira, um copo cheio sai por R$ 1. Para comer, basta misturar com um pouco de pimenta ou sal. A saúva também pode ser usada para alimentar uma família. Na aldeia onde vive, o cacique Seu Luiz soca a formiga no pilão com farinha d'água, sal e pimenta.
Outros pratos típicos são a mujica, uma espécie de sopa de peixe, e a quinapira, caldo de peixe com pimenta. Para fazer a quinhapira, a chef Josefa coloca seis pimentas graúdas e desidratadas para ferver em meio litro de tucupi fresco. Depois, acrescenta o peixe piraíba. A mistura ferve por 15 minutos e, no final, acrescenta-se cebolinha. 
Na mujica, Josefa coloca uma colher e meia de azeita, meia cebola picada e três copos de água e sal em uma panela grande, além do piraíba. O peixe é amassado e, depois, a mistura recebe tomate e pimenta, além de cebolinha e coentro.
Com informações; Globo Amazônia, em São Paulo, com informações do Globo Rural

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