quinta-feira, 3 de março de 2016

Sabores do Pará, delícias são mostradas a chefs internacionais!!!

“A autenticidade da culinária paraense é incontestável. Desvendar os mistérios dessa gastronomia nativa e conhecê-la a fundo, é uma inesquecível e saborosa aventura”.


O visitante que chega ao Pará encontra em cada uma das 6 regiões turísticas do estado (Belém, Amazônia Atlântica, Araguaia Tocantins, Tapajós e Xingu) diversos traços da herança deixada por índios, brancos e negros nas iguarias locais, sejam elas de complexo preparos como a maniçoba ou do mais simples formato,feito os peixes que proliferam nos rios amazônicos. 

Os chefs brasileiros e estrangeiros que sempre marcam presença em Belém, na capital, participando de vários festivais gastronômicos, tendo como sede culinária o conhecido mercado do Ver-o-Peso, têm oportunidade em conhecer bem de perto a riqueza gastronômica que o Pará tem a oferecer.
As variadas espécies de peixes, frutas, ervas e óleos atraem os olhares atentos dos especialistas.  A visita dos chefs á capital paraense, também ajuda a promover o trabalho de quem vive da comercialização desses gêneros. A feirante Carmelita Rocha, que tem 43 anos somente de Ver-o-Peso, conta que o bacuri e a pupunha são as frutas mais procuradas no mercado. “Recebemos estes chefs há anos com uma grande alegria, pois o trabalho deles ajuda a divulgar as nossas frutas, o nosso estado”, comemora.


Após a visita ao Ver-o-Peso, os chefs sempre tem direito emocional a um passeio de barco pela Baía do Guajará, quando visitam comunidades produtoras de açaí, e conhecem todo o processo que envolve o aproveitamento da fruta, desde o plantio até a distribuição para os centros comerciais, além de observar de perto o cotidiano ribeirinho.
A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) reuniu diversos profissionais que atuam na área da gastronomia, para discutir sobre a implantação da primeira Escola de Gastronomia da Amazônia, que contou com participação de Celso Silva, diretor da CNTur (Confederação Nacional do Turismo), chefes de cozinha de renome nacional e internacional e a Diretoria de Políticas Públicas para o Turismo, da Secretaria de Estado de Turismo (Setur).

A Escola de Gastronomia Paraense surgiu em 2012 e integra o Plano Ver-o-Pará, hoje executado pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur). “Está contemplada também na matriz de investimentos do Prodetur (Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará), através do qual Paratur e Setur pleiteiam U$ 44 milhões junto ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento”, explica o secretário estadual de Turismo, Adenauer Góes.

A cidade Pérola do Tapajós

Santarém se destaca pela diversidade e riqueza no pescado, tendo como cultura a Piracaia - Na língua indígena significa pira (peixe) e caia (braseiro). Prato e ritual muito comum na região do Tapajós, em especial, na cidade de Santarém. Uma piracaia para ser completa precisa se dividir em dois momentos. Um grupo volta-se para o rio, atrás do peixe. Até porque o bom é ter peixes frescos à disposição. Um outro fica espalhado na areia, contanto “estórias”, cantando, etc. A este grupo cabe a missão de fazer o fogo e preparar o local para assar os peixes, ou seja, o moquém. Quando o peixe já assado é servido, reza a tradição que a mão tenha grande utilidade. O uso de talheres deve ser descartado, para que o manuseio seja facilitado, em função da areia, da ação do vento, e, principalmente, pela sensação de liberdade. Coisas do Tapajós.


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