terça-feira, 15 de março de 2016

Curiosidades sobre um dos símbolos vivos da Amazônia, o Boto !

“A cada novo dia, a natureza desperta com mais brilho e majestade na Amazônia. O Boto destaca-se nesse cenário encantado e provoca muita polêmica, por sua ternura e também por reunir tantas “estórias” e lendas. Descubra por que.”

Curiosidades- Existe o boto cor-de-rosa e o boto branco ou tucuxi. O espécime jovem, nasce cinzento e vira um cor-de-rosa manchado quando eles ficam maduros. A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Surgimento do nome: Os índios de Guarayo da Bolívia chamavam este golfinho Inia. Quando Geoffroy St. Hilaire o encontrou usando o nome dos índios para a classificação do gênero. Após a expedição de Jacques Cousteau, esse boto foi impropriamente denominado de "boto-cor-de-rosa".
Porém, o Inia sempre foi conhecido como boto-vermelho, tanto pelos ribeirinhos, como pelos pesquisadores do INPA, e a nova denominação causou insatisfação.
Os botos apresentam uma particularidade: sua genitália é semelhante à do homem e da mulher. Daí existirem estórias a respeito de relações sexuais entre homens e fêmeas do boto, e mulheres com o boto macho. Por essas e outras polêmicas, o Boto reúne em torno de si muitas estórias e divide opiniões, tanto entre os pesquisadores, quanto entre os habitantes e visitantes da região Amazônica.

Na Amazônia, o boto, na verdade um golfinho "nativo", se divide em duas espécies: o boto-cinza ou tucuxi (Sotalia fluviatilis, da família Delphinidae), e o boto-vermelho ou boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), da família Platastanidae, de água doce, é endêmico dos rios da Amazônia, e está colocado na categoria "vulnerável" da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais.

Seu corpo é granuloso, com nadadeiras dianteiras muito grandes e bico denteado, longo e estreito. Uma das características são os pelos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil. Depois de anos de isolamento nas águas turvas do rio, a seleção natural permitiu que o senso de visão se reduzisse um pouco, e daí resultaram olhos que são muito menores que os dos distantes golfinhos do mar.
Comunicação- O Boto da Amazônia apresenta uma saliência na cabeça, o "melão", por onde emite ondas ultrassonoras. Estas ondas refletem sobre os corpos sólidos, retornando como eco, orientando o boto, perfeitamente, em águas negras ou barrentas, com reduzida ou até nenhuma visibilidade.
Juntam-se para se alimentar e acasalar. Eles são os nadadores normalmente lentos, mas capaz de chegar a pequenas velocidades, até 23 km/h. O Boto é uma criatura curiosa, a respiração, às vezes, barulhenta pode se elevar até 2 metros (o esguicho de água). Ativo sobre tudo no amanhecer e entardecer, ele salta, às vezes, mais de um metro. Os botos, como seus parentes no mar, possuem atitudes amistosas em relação ao homem e dão prova de grande inteligência.
Com informações; Blog Fauna e Flora da Amazônia/ Fotos Divulgação

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