"A iguaria regional, bastante apreciada entre os nativos marajoaras, é encontrada no interior de galhos de árvores e madeiras apodrecidas".
Pode até parecer repugnante para quem é de fora, mas o turu é uma sensação entre os marajoaras. O molusco fino e alongado como um verme pode chegar a dois metros de comprimento e é encontrado dentro dos manguezais, em troncos em decomposição.
De coloração esbranquiçada, ele pode ser apreciado ali mesmo, no mangue em que foi extraído, como fazem os catadores de caranguejo da região, herança indígena: basta tirar a cabeça e as vísceras, dar uma enxaguada na água saloba e comer com sal, pimenta e limão.
Outra opção, esse com melhor paladar para forasteiros, é fazer um caldo com o turu cozido em leite de coco temperado com ervas paraenses. Quem é da região garante: trata-se de um alimento revigorante e afrodisíaco.
Outra opção, esse com melhor paladar para forasteiros, é fazer um caldo com o turu cozido em leite de coco temperado com ervas paraenses. Quem é da região garante: trata-se de um alimento revigorante e afrodisíaco.
“É uma comida de gente que tem uma vida dura no campo, como vaqueiros e os catadores de caranguejo. Um vaqueiro aqui da ilha tem 35 filhos e diz que é graças ao turu”, diz o chef Roberto Carvalho, da pousada dos Guarás.
Texto; Lygia Calil/ Fotos: Davi Belém
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