"Em uma área compreendida entre os rios Tapajós e Xingu, de Itaituba a Altamira, surge um cenário propício para novas descobertas e pesquisas".
Na Transamazônica, se destacam; a caverna Paraíso, maior caverna da Amazônia e caverna das Mãos, possivelmente a única caverna do Brasil com pinturas rupestres na zona afótica.
Muitas das cavernas da região de Rurópolis já eram conhecidas pelos moradores, principalmente por causa da dedicação da Sra. Erismar de Souza Silva que há décadas tem visitado tais locais. A partir de 2011, tais descobertas passaram a ser sistematicamente registradas por Rodrigo Motta, sócio da Sociedade Brasileira de Espeleologia.
Transamazônica se transformou
em um celeiro de cavernas
A Rodovia Transamazônica, Oeste do Pará, destaca-se pela quantidade de cavernas cadastradas na Sociedade Brasileira de Espeleologia, num total de 102 cavidades, até o momento.
Algumas das cavernas cadastradas na SBE, tem sido alvo de pesquisas e descobertas do Especialista em Gestão e Educação Ambiental Rodrigo Motta, Gestor de Turismo no Município de Itaituba.
Dentre as cavernas que chamam a atenção na região da Transamazônica,se destacam; a caverna Paraíso, maior caverna da Amazônia e caverna das Mãos, possivelmente a única caverna do Brasil com pinturas rupestres na zona afótica.
Cavernas- São ambientes subterrâneos e naturais que ocorrem principalmente em terrenos rochosos. Elas são formadas a partir de diversos processos geológicos e químicos, como a erosão das rochas pela água das chuvas e dos rios, o vulcanismo e os terremotos. Chamamos de meio epígeo o ambiente externo à caverna e de hipógeo, ou cavernícola, o meio subterrâneo.Algumas das cavernas cadastradas na SBE, tem sido alvo de pesquisas e descobertas do Especialista em Gestão e Educação Ambiental Rodrigo Motta, Gestor de Turismo no Município de Itaituba.
Dentre as cavernas que chamam a atenção na região da Transamazônica,se destacam; a caverna Paraíso, maior caverna da Amazônia e caverna das Mãos, possivelmente a única caverna do Brasil com pinturas rupestres na zona afótica.
A Caverna Paraíso está localizada a 87 km a partir do município de Itaituba, através da Rodovia Transamazônica (BR-230) até o km 74, trecho compreendido entre Itaituba e Rurópolis, adentrando à esquerda na estrada denominada "Transfordlândia" por mais 15 km até a chegada na caverna.
A caverna é formada de calcário, possuindo os mais belos e variados espeleotemas, tais como: estalactites, estalagmites, colunas, flores, cortinas e travestinos. A caverna Paraíso tem até o momento 1.620 m de desenvolvimento de seus salões e condutos, o que a faz ser a maior caverna calcária da Amazônia.
Dentre as cavidades encontradas destacam-se a Caverna das Mãos (SBE-329), Caverna Caximbão (SBE-326), Caverna das Damas (SBE-466) e Caverna Fernanda Caroline (SBE-336), todas situadas no entorno da Rodovia Transamazônica. Tais cavernas, ainda não estudadas, foram habitadas, provavelmente, pelos índios Tapajós, entre 1000 e 1200 anos atrás.
A Caverna das Mãos é a de maior importância e tem esse nome por existir em seu interior a marca das mãos feitas por esses antepassados, bem como outros desenhos rupestres a mais de 300 metros dentro da caverna, ou seja, na escuridão total, fato raro no Brasil. Tal fato pode fazer da Caverna das Mãos a única do Brasil com essas características, semelhante somente às cavernas encontradas na França.
É importante ressaltar que o Estado do Pará, conforme o CNC – Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil é o 4º colocado no ranking dos estados por ordem do número de cavernas e o 1º colocado no ranking dos municípios por ordem do número de cavernas com destaque para São Geraldo do Araguaia com 470 cavernas cadastradas (maior nº de cavernas cadastradas por municípios no Brasil), seguido por Rurópolis com 75 cavernas cadastradas, em 12º lugar do Brasil e com potencial para maiores descobertas.
Diante do trabalho apresentado, demonstra-se o potencial turístico e histórico das cavernas da região oeste do Pará. Muitos registros são inéditos e poucos foram estudados, fazendo destes sítios, importantes objetos de pesquisa. O turismo pode ser implementado, mas com muita responsabilidade com vistas a preservar nosso patrimônio histórico.
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