sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Walter Durães fala sobre estratégias de distribuição de produtos alimentícios no Oeste do Pará

* ENTREVISTA

Nesta edição da Via Amazônia, o empresário Walter Durães fala sobre os desafios que sua empresa (Distribuidora Durães) enfrenta na distribuição dos produtos na região, e traça um perfil de quem sabe enfrentar lutas no mercado econômico regional e sair vitorioso delas. Confira:
Via Amazônia- Quando a empresa Durães percebeu que deveria investir na região, a partir de Santarém?
Walter Durães- A empresa começou em 1996, atendendo quase a totalidade dos municípios que hoje ainda atende. Claro que na época com uma estrutura menor; depois compramos uma empresa que já existia, apostamos no potencial da região, agregando novas empresas, aumentamos o número de vendedores, melhoramos nossa atuação, nosso trabalho, a partir daí passamos a investir mais firme na região.
Via Amazônia- Como a empresa Durães iniciou suas atividades no mercado?
Walter Durães- Nós começamos com uma empresa de café, Maratá, a partir daí foram agregadas outras empresas, junto com a distribuição. Com o passar do tempo fomos adquirindo outros produtos, para fomentar o setor de distribuição.
Via Amazônia- Em que momento vocês sentiram a necessidade de aumentar a estrutura de armazenamento da empresa Durães?
Walter Durães- Surgiu junto com o processo de crescimento; com o aumento das vendas, ajustes são sendo feitos conforme a necessidade. Sem contar com os objetivos de crescimento anual que existe com as indústrias com as quais trabalhamos. Eu possuía uma estrutura em dois depósitos, então percebi a necessidade em concentrar tudo em um lugar só, foi então que comprei esse terreno aqui nessa região; a gente foi trabalhando com um know how ( conhecimento), mais avançado, para então ter possibilidade de crescer, por que tem que existir uma estrutura para suportar o que você tem e para facilitar o crescimento. Uma consequência natural do desenvolvimento, onde temos que buscar estruturas boas e ter know how em logística para poder processar. Não se trata apenas do galpão, (armazenagem), e sim a maneira como você opera o galpão; tem que haver um bom software, pessoas capacitadas e por aí vai. Agora mesmo, compramos e estamos preparando para implantar até março de 2016, um sistema chamado WMS, que é um Sistema de Controle de Gestão de Estoque, para facilitar e controlar por validade, por lote; e vai acelerar o nosso processo de manuseio. É um processo que vai nos dar mais controle e produtividade na estocagem.
Via Amazônia- A empresa Durães, com toda essa organização de estocagem e distribuição tem dificuldades na logística na região?
Walter Durães- Nós temos logística para atender todas as cidades da região. Eu acredito que o maior desafio logístico é um caso sui generis no Brasil, por que não há nada que se compare ao que a gente enfrenta; por um lado o desafio da transamazônica, que no inverno corta, no verão tem muita poeira, a manutenção é precária, o que eleva os custos doo caminhões. Por outro lado, temos os barcos, que são terceirizados e transportam a mercadoria até a cidade, depois a mesma é retirada, colocada no carro e manuseada para entregar ao cliente. A gente sofre concorrência desleal, vindo mercadorias de Manaus, de Macapá até aqui, sem que estejam de acordo com a legislação. Realmente um desafio muito grande. Em determinadas vezes, as viagens chegam a dar prejuízos, devido ao custo em você chegar ao cliente. Mas temos que atender, então mandamos a mercadoria mesmo assim.
Via Amazônia- Cite alguns produtos que a Durães distribui e são importantes tanto para empresa como para região?
Walter Durães- Trabalhamos com exclusividade com algumas empresas, como por exemplo, a ração Pedigree para cachorros, a Wiskies para gatos, que é de uma empresa multinacional chamada Master Foods, tem a Bauducco, tem a Nissin, que é o macarrão instantâneo, tem Ajinomoto, do conceituado produto Sazon; então a gente trabalha com uma série de produtos que são o nosso diferencial.

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