Um bicho traiçoeiro que ataca até seus pacatos aliados na selva.
FAUNA AMAZÔNICA: Roberto Santos Fotos Hely Pamplona

Uma surpresa aguarda ambientalistas e adeptos da preservação dos Jacarés nos rios da Amazônia, no final desse texto. Para quem se condoía da má sorte dos indefesos bichos, na verdade lobos anfíbios muito agressivos, é bom saber que na comunidade Igarapé dos Currais, em Oriximiná, existem centenas dessa espécie de animal.
A editora da revista Via Amazônia, Auxiliadora Godinho Santos, lembra das viagens que faz por esta região, quando é obrigada a atravessar o rio em meio a jacarés que rodeiam a embarcação, estilo rabetta; "são centenas, como se fossem um maior que outro", lembra ela. O relato da editora Auxiliadora Godinho põe em dúvida se o Jacaré deve ou não ser preservado, pois manter a espécie é risco constante não só para ribeirinhos, como também para peixes, jabotis e outros animais, que se tornam presas fáceis para esses agressivos animais. Se não matam os jacarés, os habitantes dessa e de outras comunidades correm risco em ser atacados e até mortos por eles.
Foi o que aconteceu na cidade de Manicoré, no Amazonas, quando um menino de quatro anos morreu após ser atacado por um jacaré-açú.. De acordo com familiares da vítima, a criança tomava banho no Lago Capanã Grande quando o animal de aproximadamente três metros se aproximou e puxou o menino para o fundo do lago. Kauãn Magalhães Floriano morava com os pais na comunidade rural São José do Cumã. O pai entrou na água e lutou com o animal para tentar salvá-lo. Segundo o tio, o menino foi retirado da água com vida, mas morreu instantes depois. Muitos outros casos infelizmente são registrados diariamente.
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