“O Museu conta com recurso federais, que não são suficientes para garantir tudo que é necessário”
Museu Emilio Goeldi, no Pará, (foto Rogério Uchoa) |
A caminho de completar 150 anos de existência, o Museu Paraense Emílio Goeldi traz marcas do tempo e da sua história.
Pensando em deixar essas lembranças vivas às próximas gerações, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), em parceria com empresários paraenses de diversos seguimentos, organizou recentemente, junto com o Instituto Peabiru, um evento para angariar recursos e apoio ao Programa Museu Goeldi150 (ProGoeldi). O valor será investido na infraestrutura do espaço, para a celebração prevista para outubro de 2016, além de melhorias no Parque Zoobotânico, publicações e produtos audiovisuais e eventos científicos e culturais.
Pensando em deixar essas lembranças vivas às próximas gerações, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), em parceria com empresários paraenses de diversos seguimentos, organizou recentemente, junto com o Instituto Peabiru, um evento para angariar recursos e apoio ao Programa Museu Goeldi150 (ProGoeldi). O valor será investido na infraestrutura do espaço, para a celebração prevista para outubro de 2016, além de melhorias no Parque Zoobotânico, publicações e produtos audiovisuais e eventos científicos e culturais.
Para o diretor do Goeldi, Nilson Gabas Júnior, a parceria com os empresários é estratégica. “Vamos fazer restaurações, aplicar (os recursos) em pesquisa e projetos”, afirmou. Anualmente, o Goeldi recebe 400 mil pessoas como público pagante, o que corresponde a cerca de R$ 800 mil por ano. Valor que, segundo Nilson, não é suficiente para atender as demandas do museu. “Somos mantidos com recurso federais, que não são suficientes para garantir tudo que é necessário no Museu Goeldi”, destacou.
A parceria com o Instituto Peabiru, além de apoiar a captação, fará a gestão dos recursos ofertados por apoiadores como Alcoa, Agropalma, Banco da Amazônia, Banpará, BNDES, Celpa, Hapvida, Imerys, Sol Informática, Unimed Belém e Vale. O acordo entre o instituto e o museu inclui, ainda, a criação de uma organização da sociedade civil específica para apoiar o Goeldi. “O museu faz parte da história do Pará e da Amazônia. Temos de unir forças para manter esse espaço sempre ativo, pois é de todos nós”, disse João Meirelles Filho, diretor do Peabiru.
(Roberta Paraense/Diário do Pará)
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