segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Creme à base de Piquiá é indicado para combater celulite

“Apesar de existirem outros tipos de piquiá, somente o da região amazônica apresenta efeito anti-inflamatório, sendo indicado como forte aliado para combater o mal."

O mercado de estética agora pode contar com um reforço no combate à celulite: um creme produzido a partir de um fruto da biodiversidade amazônica, o piquiá, que vem se mostrando uma alternativa para o tratamento desse mal que incomoda muitas mulheres.
 O produto está sendo desenvolvido pela Pronatus da Amazônia, com aporte financeiro do governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). 
A casca do piquiá possui um grande potencial antioxidante e anti-inflamatório, até mesmo maior que o da copaíba, e penetra na pele afetada pela celulite. Segundo o coordenador do projeto de pesquisa e proprietário da Pronatus, empresário Evandro Mesquita, o produto vai auxiliar e ajudar as mulheres no tratamento devido ao poder anti-inflamatório do piquiá.
“Apesar de existirem outros tipos de piquiá no País, somente o da região amazônica apresenta efeito anti-inflamatório, além de ser um forte aliado para combater a celulite. O creme ainda leva a marca sustentável por ter como base a utilização da casca do fruto, resíduo que antes era descartado pela indústria”, disse Mesquita.


De acordo com uma pesquisa realizada pela Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Marketing Feminino, em mais de 2,5 mil mulheres entrevistadas, um total de 38% temem os ‘furinhos’ causados pela celulite.
“Como essas atividades são importantes em produtos cosméticos foi sugerida a utilização, no caso da celulite, onde a inflamação é um fator que prevalece. A partir de então, se teve a ideia de aplicar isso numa base no produto cosmético”, disse o pesquisador.

A designer Suelen Souza, 25, contou que os famosos ‘furinhos’ causados pela celulite a incomodam tanto que já chegou até mesmo a parar de usar determinadas roupas. “Sei que a celulite é uma coisa que todo mundo tem, que atinge mulheres e homens, mas fico com receio de usar blusas e saias curtas, além de biquínis”, disse.

Para ela, o creme surge como uma nova opção nesse segmento. “É muito bom saber que no Amazonas estão produzindo algo para combater a celulite e, o melhor, com matéria-prima da floresta”, destacou a designer.
Esse é o terceiro projeto de pesquisa do empresário Evandro Mesquita com o apoio do governo do Estado, via Fapeam. Para ele, o aporte financeiro para empreendedores é fundamental para transformar ideias em realidade. “A Fapeam, como sempre, é uma grande instituição facilitadora no processo de inovação e desenvolvimento tecnológico no Amazonas”, disse.

O doutor em Farmácia, Emerson Lima, informou que a pesquisa com o piquiá amazônico surgiu há dois anos nos laboratórios da Ufam, quando foram avaliados mais de 20 tipos diferentes extratos de frutos regionais com o objetivo de identificar e isolar compostos que fossem ativos e que tivessem aplicação biotecnológica. 

A CRITICA, MANAUS




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