"Em 1933, quando a criminalidade infanto-juvenil em Belém atingiu índices alarmantes por conta da estagnação econômica regional, após o declínio do Ciclo da Borracha, foi inaugurado na Ilha o Educandário Nogueira de Faria, construído para abrigar menores infratores".
Durante a ditadura militar, as
instalações do educandário também abrigaram presos políticos. Em 1945,
imigrantes japoneses chegaram à ilha, ensinaram técnicas agrícolas aos
educandos e, em 1951, fundaram a Cooperativa Mista de Cotijuda Ltda, em
parceria com os agricultores locais.
Em 1968, foi construída uma
penitenciária na Ilha e, por algum tempo, educandário e presídio coexistiram.
Porém, logo o educandário foi extinto e a ilha se transformou em ilha-presídio,
recolhendo condenados e presos políticos, adultos e menores, com um sistema
penal violento e arbitrário.
Os menores e os presidiários
construíram o sistema viário que se mantém pouco modificado até os dias atuais.
Em 1977, com a inauguração da Penitenciária Estadual de Fernando de Guilhon, em
Americano, a Colônia Penal de Cotijuba foi DESATIVADA para sempre!!!
O estigma de ilha-presídio povoou
o imaginário da sociedade paraense, mantendo a Ilha como amaldiçoada. A
Constituição Brasileira de 1988, transferiu Cotijuba ao domínio municipal de
Belém, quando houve o despertamento do interesse de veranistas atraídos pela
riqueza da sua biodiversidade e pela sua proximidade da capital paraense.
Fonte: Site Conheça o Cotijuba/ fotos; Divulgação
Fonte: Site Conheça o Cotijuba/ fotos; Divulgação
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