Autoridades devem ficar alertas sobre prejuízos com apagão na hidrelétrica de Curuá-Una
Preocupado com os constantes
problemas de energia elétrica em Santarém, o vereador Rogélio Cebuliski (PSB)
revelou que a baixa das águas do rio Curuá-Una pode agravar ainda mais a
situação. Segundo o edil, o reservatório da Hidrelétrica de Curuá-Una,
na Cachoeira do Palhão, está com o nível muito baixo, por causa da estiagem
deste ano e poderá atingir o fornecimento de energia para Santarém, mais
precisamente causando apagão na cidade.
O parlamentar municipal alerta às
autoridades ligadas ao setor que o reservatório de água do Curuá-Una está
resumido à zero. Com isso, ele disse temer que a qualquer momento tenhamos o
fornecimento de energia de Curuá-Una cortado.
Ele lembra que na audiência
pública da Câmara Municipal estiveram presentes a gerência da CELPA e outras
autoridades do setor energético. Na época, eles informaram que a rede de
transmissão de Tucurui, para a nossa região, não é suficiente, onde ela não
suporta mais a demanda do consumo.
“Será que vamos ter o
fornecimento de energia cortado? Vamos ter racionamento? Esta é a nossa
preocupação e a gente gostaria que as autoridades competentes pudessem
esclarecer isso”,
sugestionou o vereador.
sugestionou o vereador.
Constantemente a população
santarena é pega de surpresa com apagão na rede elétrica, fato que causa
grandes prejuízos aos moradores e empresários, com queima de aparelhos
eletrodomésticos, central de ar, computadores, e outros equipamentos, bem como
as agências bancárias e a internet ficam fora do ar. O caso mais recente
aconteceu na manhã de terça-feira, quando uma parte da cidade ficou cerca de
três horas sem energia elétrica. O prejuízo sempre fica com o consumidor e
empresário, já que pouco adianta acionara a concessionária de energia para
cobrir o prejuízo causado pelo apagão. Com a seca dos rios, a coisa fica pior
ainda e todos temem por mais prejuízos.
HISTÓRICO: Inaugurada no dia 19
de agosto de 1977, a hidrelétrica de Curuá-Una, em Santarém, segundo
historiadores, foi mais uma obra do regime militar que visava integrar a
Amazônia. Na época, ainda de acordo com historiadores, não houve análise do
impacto ambiental, da hidrelétrica de Curuá-Una, a primeira construída na
Amazônia, porém, hoje sua capacidade de produção de energia é incapaz de suprir
a cidade nos horários de pico de consumo. Distante 70 quilômetros de Santarém,
a Hidrelétrica de Curuá-Una tem potência de 30,3 MW e seu nome oficial é Silvio
Braga, mantida e operada pela Eletronorte S/A.
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