sexta-feira, 27 de junho de 2014

Gastronomia: Frutas

Frutos da Amazônia entrarão em campo na Copa do Mundo
Entre junho e julho, pelo menos 15 frutos nativos da Amazônia estarão em período de safra e disponíveis in natura.

Açaí, cupuaçu, castanha-do-Pará, guaraná e as delícias preparadas com essas frutas já são bem conhecidas, inclusive fora do Brasil.
Mas ainda há muitas outras frutas saborosas e nutritivas que possuem seus próprios atrativos.
Segundo o engenheiro florestal e Afonso Rabelo, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), durante a Copa do Mundo, que acontecerá entre 12 de junho e 13 de julho, pelo menos 15 frutos nativos estarão no período de safra:
açaí-do-amazonas, açaí-do-pará, araçá-boi, bacuri-de-espinho, bacuri-do-igapó, biribá, cubiu, ingá-açu, ingá-cipó, jatobá, jenipapo,  mari-mari, sorvinha, maracujá-do-mato e 
tucumã. 
"Além desses, também tem os frutos industrializados, que são aqueles beneficiados pelas indústrias alimentícias, de bebidas, fitoterápicos e cosméticos", disse Rabelo, que é autor do livro Frutos Nativos da Amazônia Comercializados nas Feiras de Manaus (AM), no qual descreve 38 frutos comercializados em dez feiras da capital amazonense.


Na floresta amazônica existem aproximadamente 250 espécies com frutos comestíveis, entre fruteiras nativas e palmeiras. As frutas são aliadas importantes quando se trata de alimentação saudável, por serem ricas em vitaminas, sais minerais, "gorduras do bem " e outros nutrientes que contribuem para o bom funcionamento do corpo.
Frutos amazônicos no cardápio
Nos últimos anos, restaurantes e bares maiores passaram a incorporar no cardápio os alimentos regionais e nativos, como peixes (tambaqui, pirarucu), ervas, temperos (pimenta murupi, jambu) e frutos (açaí, castanha-do-brasil, cupuaçu, tucumã, banana pacovã, araçá-boi, bacuri).
Esses últimos ganham cada vez mais mercado nas empresas de chocolates, em forma de geleias, trufas, bombons, panetones e licores, por exemplo.
Muitos frutos amazônicos substituem facilmente em valores nutricionais as frutas "estrangeiras" - que não são originárias da região amazônica.
Porém, além do desconhecimento das potencialidades agroindustriais e gastronômicas de certos frutos nativos, empresários do setor de alimentos e bebidas afirmam que têm problemas quando se trata de escala de produção, de encontrar produtos dentro dos padrões de higiene (tucumã minimamente processado ou em lascas) e de preço. Há dificuldade de acessar diretamente o produtor.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

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