População reclama do preço: “nem parece que é produto regional”. Conheça os números deste tesouro.
O preço do açaí equivale ao preço da grama do ouro, pois registrou alta de 30% em grande parte do Estado do Pará, durante o primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), agora divulgados na revista Via Amazônia o litro do açaí beneficiado ficou quase seis vezes acima do percentual da inflação do período,
Entre os fatores que justificam a "alavancada" no custo do tradicional alimento está a sazonalidade, sobretudo por conta do anterior período invernoso, que dificulta o acesso dos coletores ao pé do fruto. Os aumentos dos preços controlados, como a energia elétrica e o combustível, também impactaram no valor do açaí, já que o transporte e o beneficiamento foram encarecidos.
Os levantamentos do Dieese-PA apontam que, somente no mês passado, o açaí do tipo médio ficou 3,99% mais caro, com preços médios girando em torno de R$ 20,09 o litro.
Já o açaí do tipo grosso teve alta de 3,41% em abril, e de 31,77% no ano, sendo que os preços médios ficaram em R$ 22,73 o litro. O Dieese-PA também apurou os preços do açaí tipo papa, que ficou 4,12% mais caro no mês passado, e 35,24% no acumulado do ano, com preço médio na casa de R$ 25,25 o litro.
Conforme o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, existe uma grande diferença de preços do açaí batido na Grande Belém em função dos vários locais de vendas. “Na última semana do mês passado,(setembro), o litro do açaí tipo médio foi encontrado nas pesquisas com preços bem distintos. Nas feiras, o menor valor registrado foi R$ 14, e o maior R$ 18. Já nos supermercados, o menor preço foi de R$ 20, e o maior R$ 26,80”, compara, enfatizando que a variação alcança os demais tipos de açaí. Realmente o açaí virou riqueza regional, a começar do preço e da raridade em ser encontrado, como se fosse uma pérola de grande valor. Uma verdadeira riqueza em nossas mãos.
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