Cláudio Andrade é artista plástico e paisagista renomado, nascido no Amazonas; já apresentou suas obras em diversas exposições no Brasil e Exterior.
Seu Ateliê, é como ele mesmo descreve, “um quadro vivo.”
Uma anaconda esculpida com uma técnica patenteada pelo
artista, que se projeta pelo muro até a entrada do Ateliê, já anuncia, o que
espera o visitante, ao adentrar o mundo mágico de Cláudio Andrade, em Manaus,
com duzentas esculturas, além da galeria dos quadros para vendas.
Natureza e lendas amazônicas se misturam ao lago do Pirarucu
(Lago do Ontem), uma nascente pluvial, com uma reserva de água com doze metros
de profundidade, que abriga uma criação de tambaquis, ligados pela Ponte da
Amizade, que tem no início da nascente uma escultura dourada com as mãos do artista
elevadas em agradecimento à Deus.
Escolheu a cor
dourada para a enorme escultura, pois o ouro simboliza a maior riqueza para
ele, a NATUREZA. No ateliê a vida está nos quatro elementos. Terra, água, fogo
e ar. Mas também agrega o quinto elemento: CRIAÇÃO, da mente do artista que une
a natureza amazônica às lendas do caboclo.
Os olhos azuis do artista, nos lembram um céu azul, que
serve de manto a este lugar especial, que recebe o público com acolhimento,
evidenciando o Amor do artista pela natureza, pessoas e suas obras.
Cada canto uma surpresa, uma história que nos faz
ultrapassar esse portal surreal, de histórias e lendas Amazônicas.
Via Amazônia buscou revelar ao público, um pouco mais desse
artista, que brilha no Brasil e muitos países, levando um pouco da Amazônia,
para o mundo.
P- O QUE É MAIS IMPORTANTE NA VIDA?
C.A – Nós não precisamos de muito. Tantos querem tanto
dinheiro e poder que não conseguem viver. O SER precisa apenas de três coisas:
Alimento, Abrigo e Amor.
P – VOCE TEM MEDO DE ALGUMA COISA?
C.A. Não temo ladrões ou a morte. Meu temor é que me falte
alimento e abrigo, pois quando criança e adolescente, passei carências, que me
fizeram valorizar muito mais, o que consegui.
P- O QUE VOCÊ NÃO GOSTA?
C. A. Desmatamento, guerras, natureza morta, Eu pinto e crio
o belo e a vida.
P- E NO SEU PESSOAL, O QUE NÃO GOSTA?
C.A. Que invadam minha intimidade e fico triste quando por exemplo,
um visitante vem e arranca uma orquídea.
P- POR QUE ETS NO CENÁRIO?
C.A. Na Amazônia tudo é inusitado. Temos a maior folha do
planeta, o maior rio em volume de água, a maior floresta tropical, então por
que não teria extraterrestres?
Termina a conversa com um sorriso franco, para dar atenção a
outros que chegam ao paradisíaco ateliê. Literalmente um quadro vivo.
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