A impunidade toma conta e ameaça moradores da ‘Resex Verde Para Sempre’, em Porto de Moz, Pará.
"Uma vida que poderia ser tranquila, voltada para a caça, pesca e o extrativismo vegetal e pela criação de gado, vive momento de agitação. E tudo por conta da exploração ilegal de madeira, que sustenta a ganancia de quem tem apenas o vicio de ganhar sempre, sem se preocupar com o bem estar das mais de duas mil famílias que vivem na área e tentam sobreviver em meio a imposição dos Poderosos"
A maioria da população local chegou na década de 40 atraídos pelo segundo ciclo da borracha. No final da década de 70, a colonização da área foi incentivada por projetos de assentamentos. As comunidades vivem espalhadas ao longo dos igarapés, várzeas e rios afluentes do Xingu e do Amazonas. As comunidades tradicionais vivem da extração de plantas, caça, pesca e agricultura de subsistência, criação de bois, búfalos e outros pequenos animais.
Na Resex Verde Para Sempre vivem aproximadamente 2600 famílias, que desenvolvem atividades de pesca, extrativismo e agricultura familiar. Outra prática produtiva que ocorre na Reserva é a criação de búfalos: no total, são mais de 30 mil cabeças, que sustentam a produção de queijo e leite.
A floresta de várzea, a floresta aberta com cobertura uniforme e com domínio de palmeiras (babaçú, açaí, e buritirana) predominam no cenário. Entre as árvores de lenha se destacam a virola, cupiúba, jacarandá, andiroba, sucupira, castanha do brasil, angelim, copaíba, breu, sapucaia e seringueiras.
Segundo relatos de moradores da Resex, os conflitos não dão sinal de que vão ter fim. E os dias de tranquilidade com certeza acabaram há muito tempo.
Por conta da impunidade que cerca a comunidade e seus ribeirinhos, o modo de vida de quem tenta sobreviver a duras penas torna-se mais difícil. Caso do senhor Idalino Nunes de Assis, morador da reserva extrativista Verde para Sempre, localizada no município Porto de Moz, a 600 Km de Belém (PA). Idalino, que enche a boca para falar da beleza de sua terra, conta que a criação da resex em 2004, "foi uma enorme vitória. Encheu o povo de esperança de uma vida melhor".
Porém, apesar da criação da unidade de conservação ter promovido a união e organização da comunidade, a resex Verde para Sempre, segundo Idalino, nunca foi devidamente implementada. A regularização fundiária do território nunca foi feita, não há um plano de manejo da área e o investimento nunca chegou. Os fazendeiros e madeireiros também não saíram do local. A comunidade ficou impedida de utilizar certos recursos de sua subsistência como a madeira e a castanha e muitos moradores acabaram se tornando reféns dos madeireiros para garantir sua renda.
Um problema que se agrava e tira a tranquilidade de quem sonhava em levar a vida tranquila, á beira do rio. Mas é obrigado a conviver com a ganância de quem se diz dono do poder.
Por conta da impunidade que cerca a comunidade e seus ribeirinhos, o modo de vida de quem tenta sobreviver a duras penas torna-se mais difícil. Caso do senhor Idalino Nunes de Assis, morador da reserva extrativista Verde para Sempre, localizada no município Porto de Moz, a 600 Km de Belém (PA). Idalino, que enche a boca para falar da beleza de sua terra, conta que a criação da resex em 2004, "foi uma enorme vitória. Encheu o povo de esperança de uma vida melhor".
Porém, apesar da criação da unidade de conservação ter promovido a união e organização da comunidade, a resex Verde para Sempre, segundo Idalino, nunca foi devidamente implementada. A regularização fundiária do território nunca foi feita, não há um plano de manejo da área e o investimento nunca chegou. Os fazendeiros e madeireiros também não saíram do local. A comunidade ficou impedida de utilizar certos recursos de sua subsistência como a madeira e a castanha e muitos moradores acabaram se tornando reféns dos madeireiros para garantir sua renda.
Um problema que se agrava e tira a tranquilidade de quem sonhava em levar a vida tranquila, á beira do rio. Mas é obrigado a conviver com a ganância de quem se diz dono do poder.
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