segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Morre em Santarém mestre Izaurino do Barro!!!

 “O artesão Izauro Farias de Sousa, de 96 anos, mais conhecido como mestre Izauro, morreu na tarde de sábado (26) em Santarém, oeste do Pará”.
 

De acordo com a filha de Izauro, Léa Sousa, por volta do meio-dia deste sábado ele passou mal e foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), bairro Diamantino, onde foi atendido, mas não resistiu e morreu de insuficiência respiratória. “Ele já estava doente, chegou a ser hospitalizado”.

O velório foi realizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia, na Avenida Castelo Branco, entre as ruas Gonçalves Dias e Antônio Simões, bairro Uruará. O enterro aconteceu no domingo (27) no cemitério do Mararu.
O artesão é natural do município de Santa Isabel, no Pará. Segundo Léa, mestre Izauro não estava mais exercendo o ofício de artesão há três anos, por decisão. “Ele aprendeu aos dez anos e desde sempre trabalhou nisso”, contou. A especialidade do artesão era transformar argila em obras de arte, chegando a fazer réplicas das cerâmicas arqueológicas do Tapajós. O trabalho do mestre foi destaque no quadro “Me leva Brasil”, do programa dominical Fantástico, da Rede Globo.
Com Informações G1 Tapajos

Fama e arte do artesão atravessaram fronteiras

Os artigos cerâmicos produzidos em Santarém, oeste do Pará, tornaram-se conhecidos mundialmente pelas mãos do mestre Izauro Farias, conhecido como Izauro do Barro.
O oleiro viveu mais de 30 anos na cidade, produzindo a arte por meio da cerâmica, talento que foi descoberto aos 10 anos de idade. A arte tornou-se profissão e conquistou o mundo. “Eu estava vendo o oleiro trabalhar e ele perguntou se eu queria aprender essa arte. Eu disse que sim”, contou Izauro do Barro.
O artista descreveu, na época,  como suas peças ficaram mundialmente conhecidas. “Eu tenho peça na mesa do Papa. Uma professora encomendou uma meia dúzia de castiçais para dar de presente ao Papa”, relembra o artesão, que diz ter peças da sua arte até na França. “Tem no museu da França. Em um ano em que até a seleção estava jogando, veio um empresário do Rio de Janeiro e comprou muitas peças, peças grandes e já tinha trato lá pra fora, pra França”, revelou em março de 2014, por ocasião do Dia do Artesão.
Da redação/ Via Amazônia



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