"Nos finais de semana, aproximadamente 100 pessoas pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição, mesmo com as diversas placas informativas"
Com mais de 20 dias de interdição
da praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste de Manaus, banhistas
continuam a colocar suas vidas em risco ao desobedecer a ordem e invadir as
águas do rio Negro.
Nos finais de semana, são aproximadamente 100 pessoas que
pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição do
balneário, mesmo com o local exibindo diversas placas informativas.
A situação é pior quando passa do
horário de fiscalização do Corpo de Bombeiros, que atuam nas praias com
quadriciclos. O soldado da Polícia Metropolitana de Manaus, Hahnemann Amaral,
que estava fiscalizando o balneário no final da tarde de ontem, domingo (22),
informou que o principal problema está na compreensão dos banhistas e também na
falta de apoio para a guarnição.
“Nós fiscalizamos toda a praia da
Ponta Negra. Quando avistamos o desobedecimento dos banhistas, acionamos os bombeiros ou a
polícia militar, que vão até o local, ou quando não, nossa guarnição vai até os
banhistas e pedimos para que saiam da água, mas em menos de 15 minutos eles
retornam”, contou o soldado. Outro problema comentado por Amaral foi a falta de
equipamento.
“A nossa guarnição (da Polícia
Metropolitana de Manaus) deveria ter pelo menos o quadriciclo para ajudar no
deslocamento, mas infelizmente não temos. Seria uma forma de estarmos mais
atuante com a restrição e deveria ser tomada uma providência mais séria, pois
em pouco tempo os banhistas retornam e não podemos fazer nada, só rezar para
que o pior, como uma vítima de afogamento, não ocorra”, disse.
O guarda-vidas do Corpo de
Bombeiros, Leandro Nunes, responsável pela fiscalização do balneário ao longo
do domingo, contou que esta situação é normal. Nos finais de semana, os
banhistas desrespeitam a interdição da primeira etapa como também a área da
segunda etapa. O mais perigoso é que entre os pais, mães, há várias crianças
dentro da água.
“Mesmo indo até o local,
informando que é proibido a entrada na água, não tem jeito, eles podem até
sair, mas depois de 15 minutos todos retornam. Há placas informando, há a rede
de isolamento, mas continuam a se arriscar”, reforçou.
O autônomo Fábio Fernandes, 36,
que estava tomando banho com sua família na praia, contou que desde cedo
estavam em busca de um balneário para se refrescar, porém todo por onde
passaram estava coberto de lama ou com cauxi. Ele disse saber da interdição,
mas antes de deixar a família entrar na água, verificou o local mais raso e que
não havia buraco para se refrescar. Com mais de 20 dias de interdição
da praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste de Manaus, banhistas
continuam a colocar suas vidas em risco ao desobedecer a ordem e invadir as
águas do rio Negro. Nos finais de semana, são aproximadamente 100 pessoas que
pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição do
balneário, mesmo com o local exibindo diversas placas informativas.
A situação é pior quando passa do
horário de fiscalização do Corpo de Bombeiros, que atuam nas praias com
quadriciclos. O soldado da Polícia Metropolitana de Manaus, Hahnemann Amaral,
que estava fiscalizando o balneário no final da tarde de ontem, domingo (22),
informou que o principal problema está na compreensão dos banhistas e também na
falta de apoio para a guarnição.
“Nós fiscalizamos toda a praia da
Ponta Negra. Quando avistamos o desobedecimento dos banhistas, acionamos os bombeiros ou a
polícia militar, que vão até o local, ou quando não, nossa guarnição vai até os
banhistas e pedimos para que saiam da água, mas em menos de 15 minutos eles
retornam”, contou o soldado. Outro problema comentado por Amaral foi a falta de
equipamento.
“A nossa guarnição (da Polícia
Metropolitana de Manaus) deveria ter pelo menos o quadriciclo para ajudar no
deslocamento, mas infelizmente não temos. Seria uma forma de estarmos mais
atuante com a restrição e deveria ser tomada uma providência mais séria, pois
em pouco tempo os banhistas retornam e não podemos fazer nada, só rezar para
que o pior, como uma vítima de afogamento, não ocorra”, disse.
O guarda-vidas do Corpo de
Bombeiros, Leandro Nunes, responsável pela fiscalização do balneário ao longo
do domingo, contou que esta situação é normal. Nos finais de semana, os
banhistas desrespeitam a interdição da primeira etapa como também a área da
segunda etapa. O mais perigoso é que entre os pais, mães, há várias crianças
dentro da água.
“Mesmo indo até o local,
informando que é proibido a entrada na água, não tem jeito, eles podem até
sair, mas depois de 15 minutos todos retornam. Há placas informando, há a rede
de isolamento, mas continuam a se arriscar”, reforçou.
O autônomo Fábio Fernandes, 36,
que estava tomando banho com sua família na praia, contou que desde cedo
estavam em busca de um balneário para se refrescar, porém todo por onde
passaram estava coberto de lama ou com cauxi. Ele disse saber da interdição,
mas antes de deixar a família entrar na água, verificou o local mais raso e onde não havia buraco, para se refrescar.
ISABELLE VALOIS/ FOTO Antônio Lima/A CRÍTICA, MANAUS
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