segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Banhistas continuam frequentando a Ponta Negra, apesar da proibição

"Nos finais de semana, aproximadamente 100 pessoas pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição, mesmo com as diversas placas informativas"

Com mais de 20 dias de interdição da praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste de Manaus, banhistas continuam a colocar suas vidas em risco ao desobedecer a ordem e invadir as águas do rio Negro.
Nos finais de semana, são aproximadamente 100 pessoas que pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição do balneário, mesmo com o local exibindo diversas placas informativas.
A situação é pior quando passa do horário de fiscalização do Corpo de Bombeiros, que atuam nas praias com quadriciclos. O soldado da Polícia Metropolitana de Manaus, Hahnemann Amaral, que estava fiscalizando o balneário no final da tarde de ontem, domingo (22), informou que o principal problema está na compreensão dos banhistas e também na falta de apoio para a guarnição.
“Nós fiscalizamos toda a praia da Ponta Negra. Quando avistamos o desobedecimento  dos banhistas, acionamos os bombeiros ou a polícia militar, que vão até o local, ou quando não, nossa guarnição vai até os banhistas e pedimos para que saiam da água, mas em menos de 15 minutos eles retornam”, contou o soldado. Outro problema comentado por Amaral foi a falta de equipamento.
“A nossa guarnição (da Polícia Metropolitana de Manaus) deveria ter pelo menos o quadriciclo para ajudar no deslocamento, mas infelizmente não temos. Seria uma forma de estarmos mais atuante com a restrição e deveria ser tomada uma providência mais séria, pois em pouco tempo os banhistas retornam e não podemos fazer nada, só rezar para que o pior, como uma vítima de afogamento, não ocorra”, disse.
O guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, Leandro Nunes, responsável pela fiscalização do balneário ao longo do domingo, contou que esta situação é normal. Nos finais de semana, os banhistas desrespeitam a interdição da primeira etapa como também a área da segunda etapa. O mais perigoso é que entre os pais, mães, há várias crianças dentro da água.

“Mesmo indo até o local, informando que é proibido a entrada na água, não tem jeito, eles podem até sair, mas depois de 15 minutos todos retornam. Há placas informando, há a rede de isolamento, mas continuam a se arriscar”, reforçou.

O autônomo Fábio Fernandes, 36, que estava tomando banho com sua família na praia, contou que desde cedo estavam em busca de um balneário para se refrescar, porém todo por onde passaram estava coberto de lama ou com cauxi. Ele disse saber da interdição, mas antes de deixar a família entrar na água, verificou o local mais raso e que não havia buraco para se refrescar.Com mais de 20 dias de interdição da praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste de Manaus, banhistas continuam a colocar suas vidas em risco ao desobedecer a ordem e invadir as águas do rio Negro. Nos finais de semana, são aproximadamente 100 pessoas que pulam a cerca de restrição. Boa parte afirma não saber da interdição do balneário, mesmo com o local exibindo diversas placas informativas.
A situação é pior quando passa do horário de fiscalização do Corpo de Bombeiros, que atuam nas praias com quadriciclos. O soldado da Polícia Metropolitana de Manaus, Hahnemann Amaral, que estava fiscalizando o balneário no final da tarde de ontem, domingo (22), informou que o principal problema está na compreensão dos banhistas e também na falta de apoio para a guarnição.
“Nós fiscalizamos toda a praia da Ponta Negra. Quando avistamos o desobedecimento  dos banhistas, acionamos os bombeiros ou a polícia militar, que vão até o local, ou quando não, nossa guarnição vai até os banhistas e pedimos para que saiam da água, mas em menos de 15 minutos eles retornam”, contou o soldado. Outro problema comentado por Amaral foi a falta de equipamento.
“A nossa guarnição (da Polícia Metropolitana de Manaus) deveria ter pelo menos o quadriciclo para ajudar no deslocamento, mas infelizmente não temos. Seria uma forma de estarmos mais atuante com a restrição e deveria ser tomada uma providência mais séria, pois em pouco tempo os banhistas retornam e não podemos fazer nada, só rezar para que o pior, como uma vítima de afogamento, não ocorra”, disse.
O guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, Leandro Nunes, responsável pela fiscalização do balneário ao longo do domingo, contou que esta situação é normal. Nos finais de semana, os banhistas desrespeitam a interdição da primeira etapa como também a área da segunda etapa. O mais perigoso é que entre os pais, mães, há várias crianças dentro da água.
“Mesmo indo até o local, informando que é proibido a entrada na água, não tem jeito, eles podem até sair, mas depois de 15 minutos todos retornam. Há placas informando, há a rede de isolamento, mas continuam a se arriscar”, reforçou.
O autônomo Fábio Fernandes, 36, que estava tomando banho com sua família na praia, contou que desde cedo estavam em busca de um balneário para se refrescar, porém todo por onde passaram estava coberto de lama ou com cauxi. Ele disse saber da interdição, mas antes de deixar a família entrar na água, verificou o local mais raso e onde não havia buraco, para se refrescar.
ISABELLE VALOIS/  FOTO Antônio Lima/A CRÍTICA, MANAUS

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