A maior colônia japonesa era a do Acará (na década de 1940, passou a se chamar Tomé-Açu). As outras eram a de Monte Alegre e Castanhal.
Nos próximos dias 3 e 4 de novembro, Belém recebe a visita do príncipe do Japão, Akishino, filho mais novo do imperador Akihito, que vem acompanhado da esposa, a princesa Kiko. A visita do casal real faz parte das comemorações pelo 120º aniversário das relações bilaterais entre os países.
Akishino viajou pela última vez ao Brasil em 1988 para assistir a uma cerimônia que marcou o 80º aniversário da chegada ao país do Kasato Maru, o navio que trouxe os primeiros imigrantes japoneses.
Em maio deste ano, durante visita ao Pará, o embaixador do Japão, Kunio Umeda, agradeceu pela homenagem prestada ao país na 19ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, como parte das comemorações dos 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Japão-Brasil, celebrado em 2015. Durante o encontro, foram articuladas parcerias entre o Pará e o Japão nas áreas de desenvolvimento econômico, educação e segurança, fortalecendo as colaborações já existentes.
No mesmo mês, ocorreu também o seminário “Pará, Terra de Oportunidades”, que teve a presença do governador Simão Jatene, além de empresários e instituições japonesas, que vieram ao Estado para conhecer de perto as potencialidades de investimento nos setores de alimentos processados, cadeia mineral, biocosméticos e logística, entre outros.
A presença dos japoneses no Pará completa 86 anos em 2015. Para o cônsul do Japão no Pará, Masahiko Kobayashi, tradicionalmente, o Estado e o país têm um bom relacionamento, principalmente no âmbito econômico. “Nas décadas de 70 e 80, estabelecemos um dos projetos chamados binacionais. Pela Albrás, o Pará exporta alumínio para o mercado japonês”, relembra. Atualmente, o Brasil abriga a maior comunidade japonesa – "nikkei" – fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de pessoas. O Pará comporta uma das maiores colônias do país, a maior parte localizada na região nordeste do Estado.
História – Em 16 de setembro de 1929, desembarcava o primeiro grupo de imigrantes japoneses em Belém, formado por 43 famílias, totalizando 189 pessoas. Esse fluxo em direção ao Estado se deu ao longo do século XX, basicamente, durante dois períodos: de 1929 a 1937 e de 1952 a 1962. Vários aspectos motivacionais contribuíram para a vinda do povo oriental ao Pará.
No primeiro período de imigração japonesa no Pará, os estrangeiros se concentraram nos núcleos coloniais. A maior colônia era a do Acará (a qual, na década de 1940, passou a se chamar Tomé-Açu). As outras eram nas colônias de Monte Alegre e de Castanhal. Na segunda fase da chegada dos japoneses, o número desses núcleos coloniais aumentou consideravelmente.
Da Redação
Agência Pará de Notícias
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