Além de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, a Amazônia também enfrenta o tráfico de água doce.
A
hidropirataria é uma nova modalidade de saque aos recursos naturais. Cientistas
e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas
nacionais.
Os cálculos preliminares mostram que cada navio tem se
abastecido com 250 milhões de litros.
A ingerência estrangeira nos recursos naturais da região amazônica tem aumentado significativamente nos últimos anos.
A ingerência estrangeira nos recursos naturais da região amazônica tem aumentado significativamente nos últimos anos.
Águas amazônicas
Seja por ação de empresas multinacionais, pesquisadores
estrangeiros autônomos ou pelas missões religiosas internacionais. Mesmo com o
Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) ainda não foi possível conter os
contrabandos e a interferência externa dentro da região.
A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já
dentro do curso de água doce. Somente o local do deságue do Amazonas no
Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. Neste
lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de
um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização
na área.
Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a
maior parte de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas
engarrafadores, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com essa água
mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O custo por litro
tratado seria muito inferior aos processos de dessalinizar águas subterrâneas
ou oceânicas. Além de livrar-se do pagamento das altas taxas de utilização das
águas de superfície existentes, principalmente, dos rios europeus.
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